Um pouco da história da linguagem de programação PHP

PHP (um acrônimo recursivo para PHP: Hypertext Preprocessor) é uma linguagem de programação procedural, livre e de uso geral, muito utilizada e especialmente guarnecida para o desenvolvimento de aplicações Web com integração direta com a HTML.

Ela foi desenvolvida por Rasmus Lerdorf em 1995 com o nome de Personal Home Pages Tools, pois Lerdorf a desenvolveu para substituir um conjunto de scripts Perl que ele usava no desenvolvimento de sua página pessoal.

Em 1997 um novo pacote da linguagem foi lançado com o nome de PHP/FI, trazendo a ferramenta Forms Interpreter, um interpretador de comandos SQL. Esse pacote foi à primeira versão lançada publicamente e possui a seguintes características: os scripts eram interpretados, o interpretador continha bugs que acusavam erros em códigos PHP válidos e tinha uma baixa performance.

Mais tarde, Zeev Suraski e Andi Gutmans reescreveram o interpretador lançando assim o PHP3, que ainda não era muito bom, pois muitos recursos não eram compatíveis com o PHP/FI, tinha um suporte básico para a programação orientada a objetos e a baixa performance continuava.

Pouco depois eles lançaram o PHP4 que tinha uma boa compatibilidade com o PHP3, a performance foi melhorada graças a utilização do Zend Engine, a linguagem passou a ser compilada para byte code e houve uma melhoria no suporte a programação orientada a objetos.

O problema sério que apresentou o PHP 4 foi a criação de cópias de objetos, pois a linguagem ainda não trabalhava com apontadores ou handlers, como são as linguagens Java, Ruby e outras.

O problema fora resolvido na versão atual do PHP, a versão 5, que já trabalha com handlers. Caso se copie um objeto, na verdade copiaremos um apontador, pois, caso haja alguma mudança na versão original do objeto, todas as outras também sofrem a alteração, o que não acontecia na PHP 4. O PHP5 possui suporte total a programação orientada a objetos e houve uma melhoria significativa na performance.

A principal motivação do PHP é a integração direta com o conteúdo HTML de forma a facilitar a produção de aplicações Web. Ao invés de muitos comandos para mostrar HTML (como é em C e Perl), o PHP contém HTML juntamente com códigos que geram uma informação de forma dinâmica para o usuário.

O PHP é focado para ser uma linguagem de script do lado do servidor, portanto, você pode fazer qualquer coisa que outro programa CGI pode fazer, como: coletar dados de formulários, gerar páginas com conteúdo dinâmico ou enviar e receber cookies.

Como o PHP é sever-side, ou seja, executado do lado do servidor, ele é capaz de gerar conteúdos dinâmicos e transformá-los em HTML que é então enviado para o cliente. Com isso o cliente não tem acesso ao código-fonte da aplicação. Veja abaixo uma ilustração de uma estrutura cliente-servidor utilizando PHP:

Estrutura cliente-servidor com PHP
Estrutura cliente-servidor com PHP

A melhor coisa em usar PHP está no fato de ela ser extremamente simples para um iniciante, mas oferece muitos recursos para o programador profissional. Uma das mais significativas características do PHP é o seu suporte a vários bancos de dados.

Abaixo está um simples exemplo de código PHP embutido no HTML. O código abaixo irá mostrar a famosa frase “Olá Mundo” no seu navegador.

<html>
	<head>
		<title>PHP Teste</title>
	</head>
	<body>
		<?php echo "<p>Olá Mundo!</p>"; ?>
	</body>
</html>

Por fim, a linguagem de programação PHP é uma das mais utilizadas no mundo e possui várias aplicação famosas que foram implementadas utilizando a mesma, como por exemplo: o Facebook, a Wikipédia e o WordPress.

REFERÊNCIAS EXTERNAS

Referência oficial: http://www.php.net
Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/PHP
Perl: http://pt.wikipedia.org/wiki/Perl

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